Araújo , um Porto cada vez mais Alegre trabalhando junto na desconstrução do bulling
Olha a gente aí!
Bullying: um pedido de socorro
21/06/2012 | Visualizações: 173





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Muito tem sido dito sobre as vítimas de bullying. Temos profunda empatia pelo seu sofrimento, seu medo, seu desamparo, sua solidão frente ao agressor.
Afinal, ninguém é perfeito. Cada um de nós já passou, provavelmente, por algo parecido.
Alto ou baixo, magro ou gordo, todos temos nossos defeitos e nossa dor. Ninguém escapa.
Lembramos que já passamos por situações semelhantes e nos identificamos com elas.
Mas, o tratamento da situação de bullying vai além de tratar do agredido. Cuidar de casos de Bullying implica em tratar de 2 vítimas: o agressor e o agredido.
Espantados? Não fiquem.
Apoiar o agressor parece bem difícil. Ele causa sofrimento, é insensível e cruel.
Nosso desejo é mantê-lo longe, puni-lo, vingar a vítima sem dó nem piedade.
Como assim dizer que ele é vítima? Ele faz vítimas. Deixa dor no seu encalço.
Pedir um olhar benevolente para essa pessoa, seria demais? Vamos analisar a situação.
O agressor grita por socorro em sua desconjuntada atitude hostil.
Ele clama por ajuda do jeito mais esquerdo e esquisito que pode haver.
Tudo o que ele consegue é repulsa e repreensão por parte de todos que o rodeiam.
Ele corre num círculo vicioso. Sem chance de ser compreendido em sua dor, ele agride. A sua agressão provoca mais rejeição. Rejeitado, solitário, ele agride mais. Não há fim.
A saída está em projetar uma nova leitura sobre o comportamento do agressor. Lançar um novo olhar e entender sua hostilidade como um sintoma , a indicação de que há ali uma dificuldade, um pedido de uma ajuda.
Sim, há dor no agressor. No fundo são vítimas também. Muitas vezes agredidos, pouco atendidos, pouco ouvidos ou enxergados.
Podem parecer super confiantes, maneiros, cheios de novidades de todo tipo .
Não podemos nos enganar. Temos que olhar através das aparências e dos discursos bem estruturados para nos seduzir.
Quem planeja humilhar os outros, está preso no próprio sofrimento, sem vislumbrar uma saída.
Pessoas felizes, satisfeitas, bem resolvidas não gastam seu tempo planejando o sofrimento alheio.
Os agressores do bullying lutam para sobreviver no meio de sua angústia, sua ansiedade, seus medos. Frágeis internamente, estruturam uma couraça externa de raiva e violência.
É preciso ler o bullying como relação de duas vítimas. Só assim chegaremos ao âmago do problema e ao atendimento correto que é perceber que ambos precisam ser atendidos.
Essa é a nossa única e verdadeira saída.
Mônica Raouf El Bayehelbayehmonic@yahoo.com.br
Afinal, ninguém é perfeito. Cada um de nós já passou, provavelmente, por algo parecido.
Alto ou baixo, magro ou gordo, todos temos nossos defeitos e nossa dor. Ninguém escapa.
Lembramos que já passamos por situações semelhantes e nos identificamos com elas.
Mas, o tratamento da situação de bullying vai além de tratar do agredido. Cuidar de casos de Bullying implica em tratar de 2 vítimas: o agressor e o agredido.
Espantados? Não fiquem.
Apoiar o agressor parece bem difícil. Ele causa sofrimento, é insensível e cruel.
Nosso desejo é mantê-lo longe, puni-lo, vingar a vítima sem dó nem piedade.
Como assim dizer que ele é vítima? Ele faz vítimas. Deixa dor no seu encalço.
Pedir um olhar benevolente para essa pessoa, seria demais? Vamos analisar a situação.
O agressor grita por socorro em sua desconjuntada atitude hostil.
Ele clama por ajuda do jeito mais esquerdo e esquisito que pode haver.
Tudo o que ele consegue é repulsa e repreensão por parte de todos que o rodeiam.
Ele corre num círculo vicioso. Sem chance de ser compreendido em sua dor, ele agride. A sua agressão provoca mais rejeição. Rejeitado, solitário, ele agride mais. Não há fim.
A saída está em projetar uma nova leitura sobre o comportamento do agressor. Lançar um novo olhar e entender sua hostilidade como um sintoma , a indicação de que há ali uma dificuldade, um pedido de uma ajuda.
Sim, há dor no agressor. No fundo são vítimas também. Muitas vezes agredidos, pouco atendidos, pouco ouvidos ou enxergados.
Podem parecer super confiantes, maneiros, cheios de novidades de todo tipo .
Não podemos nos enganar. Temos que olhar através das aparências e dos discursos bem estruturados para nos seduzir.
Quem planeja humilhar os outros, está preso no próprio sofrimento, sem vislumbrar uma saída.
Pessoas felizes, satisfeitas, bem resolvidas não gastam seu tempo planejando o sofrimento alheio.
Os agressores do bullying lutam para sobreviver no meio de sua angústia, sua ansiedade, seus medos. Frágeis internamente, estruturam uma couraça externa de raiva e violência.
É preciso ler o bullying como relação de duas vítimas. Só assim chegaremos ao âmago do problema e ao atendimento correto que é perceber que ambos precisam ser atendidos.
Essa é a nossa única e verdadeira saída.
Mônica Raouf El Bayehelbayehmonic@yahoo.com.br
http://www.saudelazer.com/noticias-comentarios.php?uid=16426
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